Seis vias de contágio por parasitas internos em cães, comummente chamados de vermes

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Averigue como podem os cães infetar-se.

Os parasitas do coração e outros tipos de parasitas internos em cães, habitualmente também chamados de vermes, como os nemátodes, ancilostomídeos (dentro da família dos nemátodes) e ténias, são parasitas que geralmente passam despercebidos à vista. Descubra como os animais de companhia entram em contacto com eles, e como a desparasitação interna em cães é essencial para que o seu peludo esteja saudável e feliz.

1. Comendo ovos ou larvas de parasitas 

Muitos parasitas podem encontrar-se na relva ou terra que rodeiam a sua casa, e alguns dele – como os ancilostomídeos e os nemátodes – podem sobreviver inclusive na superfície, o que facilita que os animais entrem em contacto com eles quando andam a cheirar, explorar ou a divertir-se.

Em geral, os ovos dos parasitas internos, céstodes e nemátodes, passam para o solo a partir das fezes dos cães com parasitas, e podem permanecer em letargia na superfície durante mais de um ano, até que outro animal os ingira e possam continuar com o seu ciclo de vida.

2. Caçando 

Se o seu cão gosta de caçar, pode contrair os parasitas presentes nas presas que caça, roedores ou pássaros, entre outros. Portanto, convém controlar sempre por onde passeia o nosso cão e evitar que vasculhe o lixo ou os excrementos de outros animais.

3. Quando se lambe

Os cães também podem contrair parasitas enquanto se lambem. Os ovos de nemátodes, por exemplo, podem aderir-se à pelagem do animal, de modo que é muito fácil que o nosso animal os ingira ao lamber-se, causando assim uma nova infestação.

4. Por ingestão de pulgas 

Se o seu cão ingere alguma pulga enquanto se limpa, também poderá contrair uma infestação por ténia. As pulgas podem transportar larvas de ténia que, ao serem ingeridas, continuam a crescer no intestino do cão até se converterem num parasita adulto. Para reduzir o risco de infestação por parasitas no seu cão ou, ainda pior, pulgas que infestem a sua casa, siga um programa regular de prevenção contra as pulgas e consulte o seu médico veterinário sobre o melhor programa para desparasitar o seu cão.

5. Por transmissão da mãe ao cachorro 

Os nemátodes são o parasita interno mais frequente em cães e gatos e podem transmitir-se de uma cadela gestante para os seus fetos através da placenta.

Uma mãe infestada também pode transmitir nemátodes e ancilostomídeos aos cachorros durante a lactação. Isto significa que os cachorros que se estão a amamentar correm o risco de exposição contínua a estes parasitas.

As infestações de parasitas num cão jovem, seja por ancilostomídeos ou por outros nemátodes podem ser muito graves e inclusive causar-lhe a morte. Por isso, é importante administrar regularmente um tratamento antiparasitário para cachorros e cães adultos. Se acaba de adotar um cão, consulte o seu médico veterinário o mais cedo possível para abordarem a questão do tratamento antiparasitário mais adequado para o seu novo companheiro canino.

6. Por picadas de mosquito 

O parasita do coração, ao contrário dos parasitas intestinais referidos anteriormente, transmite-se pela picada de mosquito. Este parasita pode causar vários problemas de saúde graves, como tosse persistente, fadiga depois de fazer exercício, desmaios, diminuição do apetite e perda de peso. Em alguns casos, também pode provocar a morte do animal. Descubra como pode proteger o seu cão contra o parasita do coração.

Os parasitas internos são frequentes no ambiente habitual do seu cão. Portanto, é essencial administrar-lhe regularmente um tratamento antiparasitário interno. Não se esqueça que o médico veterinário é o profissional de saúde que melhor o aconselhará sobre os tratamentos contra parasitas internos (comummente chamados de vermes) para cães.

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